sexta-feira, 25 de setembro de 2009


eis aqui...

Queria ficar por um bom tempo como meu msn, invisível. Perco até muito tempo desejando isso, perco o tempo que eu tenho de sobra.
Aqui está o dia que eu não precisava ter, talvez até que eu não merecia ter. Foi tudo tão rápido, tão banal, tão “eu”.
Vi e deduzi que ninguém precisava ver refletido em mim uma coisa que eu estava tentando inutilmente esconder, ninguém merecia ver isto.
Eu aqui gritando, pedindo, implorando pro meu desejo inconsciente transparecer, mas ele se esconde tanto, se esconde de mim. Acho que até hoje eu tento encontrar, passei por tantas opiniões, tantos sonhos e não consegui encontrar a palavra certa pra definir essa minha necessidade, é, não achei nem mesmo a definição, nem isso.
Eu acho nas perguntas o que eu quero loucamente encontrar nas respostas. Preciso me livrar desse vácuo, dessa ilusão de perguntar o que eu sei que posso responder, mas não quero. Talvez eu nem procure respostas, nem mesmo perguntas, se é que isso é possível, se é que eu sou possível.
Prazer, eis aqui uma indefinição completa, uma necessidade absurda, uma pausa longa, tão longa.
Sonhe, sonhe, sonhe, na maioria das vezes você não vai realizar, mas pelo menos não vai se arrepender de não ter sonhado. Por que eu ainda tenho que ouvir isso? Quero almadiçoar todas as coisas bonitas, quero desprezar tudo o que é bom, quero tanto continuar a odiar tudo isso que chega a pesar.
Se abrir e se fechar pro desconhecido, quero tanto pensar que eu posso. Pode ser até uma compulsão, mas é tão, tão subliminar que prefiro pensar que não existe mesmo.
A multidão um dia poderia ser solidão, e a solidão multidão. Pelo menos no meu círculo eu queria ter um pouco de uma, quando estou submersa em outra.
Estou interessada em mudar de estratégia, quando nem mesmo eu tenho uma.
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