domingo, 6 de junho de 2010


There is a light that never goes out...

Se esse suspiro veio à tona, valeu a pena. Até aquele sorriso bobo, fora de hora, me trouxe mais perto da superfície. Acontece uma coisa serena dentro desse turbilhão, e ela por vezes dorme tranqüila, certa de que essa segurança vai durar. Nem sempre é mais fácil enxergar em meio a essa calmaria, realmente não é. Para quem está acostumada com a confusão, ela desperta a pior sensação de perda. Perda de sentido. Porém, nada muda em relação a espontaneidade madura, à lágrima ingênua e a essa sincronia desajeitada. Independente da possível ausência desses efeitos, sempre vai existir verdade. É verdade até nas horas mais inadequadas. Nos abraços apertados, na destreza das palavras, na falta do que falar, na lágrima rejeitada e até na confissão tardia. Sempre será reconhecido, até mesmo em coisas invisíveis a olho nu. Nos laços e nos amassos, nos nós na garganta e na exatidão das evidências. E assim, pouco estipulado, isso acontece, transportando tudo o que há em mim para perto de você...
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